Uma pesquisa sobre sustentabilidade em Portugal mostrou que mais da metade dos portugueses estão dispostos a reduzir o consumo de carne. No meio dessa transição, surgem dúvidas sobre carne vegetariana, as propriedades do vegetarianismo e muitas outras questões.
Desenvolvido por investigadores do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, o estudo aponta que mais de metade (50,6%) dos inquiridos manifestou disposição para reduzir o consumo de carne e para seguir uma alimentação de base vegetal (45,1%).
Cerca de metade (46,6%) mostrou-se disponível para pagar mais por carne proveniente de métodos de produção mais sustentável. Mas como é a carne vegetariana? Como seguir esse estilo de vida mais saudável. Continue a leitura e entenda!
O que é a carne vegetariana ou carne vegetal?
A carne vegetariana é um produto feito à base de proteínas vegetais como soja, ervilha, beterraba, grão de bico, entre outros. A maioria dos produtores de carne vegetal busca imitar a carne bovina na aparência, textura e sabor, mas nem sempre precisa ser assim.
Na Cheeky Leeks, por exemplo, produzimos carne vegetariana de forma artesanal. A textura e o sabor são incomparáveis, deliciosos e nem sequer precisa ter o sabor de carne. Afinal, é possível se deliciar com um hambúrguer vegetariano sem que ele se pareça mesmo com uma carne bovina. Experimente novos sabores e surpreenda-se!
No entanto, existem aqueles que gostam do sabor da carne bovina, mas buscam a opção à base de plantas para diminuir o sofrimento animal. Para esses casos, é possível encontrar opções de carnes vegetarianas que “imitam” a carne de boi.
Existe diferença entre a proteína animal e vegetal?
Na natureza, existem 20 tipos de aminoácidos que formam as proteínas. A maioria desses aminoácidos, o nosso corpo consegue produzir, mas 9 deles precisam contar com a ajuda da alimentação.
Chamados de aminoácidos essenciais, esses 9 tipos podem ser encontrados em peixes, carne bovina, carne de aves e laticínios como leite e queijo.
Você também pode encontrar os aminoácidos essenciais nos vegetais, mas a grande diferença é que é preciso combinar alguns vegetais para adquirir todos os nutrientes necessários. A soja, a quinoa e o grão-de-bico, no entanto, oferecem todos os aminoácidos essenciais, assim como as carnes de origem animal.
Isso significa que é um mito afirmar que as proteínas que o nosso corpo precisa só são encontradas em alimentos de origem animal. Existem vegetais capazes de substituir a carne e manter as proteínas necessárias, como a carne de soja.
Benefícios da carne vegetariana
Entre os principais benefícios da carne vegetariana está o fato de ser uma opção mais saudável para a sua saúde. Elas não possuem gorduras saturadas que podem elevar o colesterol como a carne bovina, por exemplo.
Além disso, a carne vegetal também é a melhor opção para o meio ambiente já que a agropecuária é uma das principais causas da emissão de gases do efeito estufa e consumo de água e energia. Ou seja, quanto menos carne as pessoas consumirem, melhor para o meio ambiente. Isso sem contar que menos animais poderão sofrer durante o processo.
Apesar disso, é preciso ficar atento à origem do hambúrguer vegetal. Alguns produtores incluem corantes e gorduras para tornar a carne vegetal o mais parecida com a carne animal. Por isso, fuja dos industrializados. Prefira opções realmente saudáveis, manuais e artesanais para consumir um produto que realmente lhe será benéfico.
Por que a carne vegetal ficou tão popular?
Um estudo coordenado pelas investigadoras Luísa Schmidt e Mónica Truninger indica que os produtos de origem animal (como a carne e o peixe) ainda ocupam uma posição central nas principais refeições dos portugueses.
Essas pessoas acreditam que manter a carne de origem animal em suas refeições é uma forma de mantê-las adequadas.
Por outro lado, foi possível notar uma predisposição para reduzir o consumo de carne e adotar uma alimentação de base vegetal.
Entre os principais motivos para uma dieta vegetariana, de acordo com as pesquisadoras, estão a saúde, a atenção ao desperdício alimentar e o uso de hormônios nos animais.
Segundo a pesquisa, de facto, 5% dos inquiridos já seguem uma alimentação de base vegetal – sete ou mais refeições de base vegetal ao almoço ou jantar, numa semana habitual, num total de 14 refeições possíveis.
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